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A Bondade de Deus
07/06/2009

O texto abaixo foi extraído do “curso de teologia para classes bíblicas” escrito pelo Rev. Leandro Lima (pastor da Igreja Presbiteriana em Santo Amaro – São Paulo capital), que está no volume 1 que recebe o título de “As Grandes Doutrinas da Graça”.

Para meus alunos de escola dominical, os quais eu conto que estarão lendo esse blog nessa semana que hoje se inicia… e pra todos que querem ser edificados… FORTE ABRAÇO!

“Desde a mais tenra infância aprendemos a cantar corinhos que dizem “Deus é bom pra mim”. Essa consciência de que Deus é bom nos acompanha pela vida inteira. Há ocasiões, entretanto, em que temos dificuldades em acreditar que isso seja realmente verdade. É triste, mas muitas vezes, nossas crenças não passam de uma questão de decorar ‘chavões’ ou slogans religiosos que não fazem qualquer sentido real. Vivemos num mundo muito cruel. Raramente se vê a justiça triunfar, e os bons, geralmente são os que sofrem mais. Às vezes, dá a impressão de que Deus se esqueceu de ajudar aqueles que esperam nele. Quando olhamos para toda a desgraça que há nesse mundo surge a pergunta: Como poderia um Deus permitir que bebês morressem da infância; que crianças morressem de fome em meio à pobreza ou guerras; que alguns tenham tanto privilégio enquanto outros, tanta escassez; que o injusto domine o justo; e que muitos fiéis sejam perseguidos e mortos sem temor nem piedade? Não podemos negar que esse mundo tem uma vocação para a tragédia. Anos de trabalho e dedicação podem se perder por causa da seca ou da enchente. O frio mata e o calor escalda. Os descontroles da natureza se abatem sobre todos, especialmente sobre os menos favorecidos. Futuros brilhantes são despedaçados por balas perdidas que, quando não colhem a vida de inocentes, os deixam condenados em camas de hospitais. Os criminosos estão à solta pelas ruas, enquanto os cidadãos de bem estão aprisionados em suas próprias casas. Por mais que se faça oração e por mais que se busque a Deus, as calamidades e as tragédias continuam ocorrendo e ceifando vidas inocentes, espalhando o caos e a violência. Diante de todas estas coisas, muitas vezes temos que ouvir a pergunta dos incrédulos: ‘O teu Deus, onde está?’. “